quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Meu sentimento verdadeiro! Parte 1


As vezes nem parece que você sente algo por eu,mal você sabe o quanto eu gosto de você,meu sentimento forte,não é paixão o que eu sinto é AMOR!
Sem você o meu dia,começaria crepúsculo a escuridão tomaria conta do meu ser,me levaria até mesmo tirar minha própria vida.
Esse amor que nem a maior estrela seria capaz de alcançar.
Essa paixão infinita que não termina...
O dia começa e eu pensando em você
-Bell's você não sabe que eu,Bell's,alô,alô,Bell's (telefone desligado)bipe,bipe
-Eu te amo.
A paixão mais verdadeira da história começou na Escola.
Quando eu tinha 12 anos,aquele garoto de sardas que gostava da representante de sala,quando ela passava por eu eu sorria com aquele singelo sorriso amarelado,o brilho do aparelho ofuscava seus olhos.
-Oi?
-Oi
-Aquele oi,foi aquele que o tempo jamais irá apagar.
Sua voz ecoou em meus ouvidos,como o sino da igreja em minha pacata e fria cidade
Onde o vento que decide a hora de tocar.
O sinal toca,a hora da saída é a hora mais aguardada,esperamos o ônibus juntos,mais você olha com outros olhos,de oi!
Não sacia mais a minha vontade,uma saudação,não completaria mais meu dia!
Sonhava todos os dias com ela,em um campo de flores rosadas,tulipas vermelhas,girassóis.No nosso encontro não existia contradições apenas,bem-me-quer,bem-me-quer...
Nossos corpos eram feitos um para o outro!
O vento batia em seus cabelos lisos com pontas enroladas,os raios solares faziam com que eles brilhassem cada vez mais .O cheiro das rosas misturavam-se com o cheiro dos seus cabelos,um fragrância interminável.
Depois do bem-me-quer, corríamos pelo campo junto com as borboletas ,as flores voavam suavemente em seus cabelos, rolávamos sem parar,nas rosas.E então acordei com o Despertador 07:30 AM.Todos os dias sonhava a mesma coisa,era tudo tão maravilhoso,essa é a palavra certa;Acordava com um sorriso no rosto,ao contrario sem você,o barulho terrível do despertador,irritava meus ouvidos,como todo ser humano reagiria,mais com você tudo é diferente levanto da cama sem preguiça nenhuma,depois das 7:45 AM depois de 15 minutos tentando voltar ao sonho.Olho para sua foto em baixo do travesseiro e lhe dou bom dia!
Eu sei que você sente.
-A paixão começa na 7ª série.
Você notou que eu gosto de você realmente.

A história terá duas partes,Aguardem...


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Saudades "♥"




As vezes nem parece que você se foi, as cartas passadas só aumentam ainda mais a minha sede de vingança?;Talvez isso se torne uma sede de vingança para matar de vez essa Tal de Saudade.
Aqueles ursos
em cima do guarda-roupa são a mera lembrança que você não sabe se vai voltar.
Parece que foi ontem que você disse que ame amava, mais algumas frases foram rabiscadas pelo TEMPO.A palavra mais temida de todos os TEMPOS como inverter o tempo,tudo o que é de mais moderno não consegui muda o tempo,apenas colocar uma capa em tudo aquilo que o tempo destruiu,o último beijo... não quero falar_.
Parece que nunca aconteceu,o meu foi de saudade o seu foi de
tem muitas pessoas por aí!* Não esqueça o que a gente viveu
Pra você foi uma Aventura,pra min foi uma História.
Sentado no Jardim tentei relembrar tudo aquilo que a gente VIVEU...
Você sabe se dependesse de eu ficaríamos eternamente juntos,agora da sua parte parece não se importa parece que me renega
até o ponto em seus pensamento me chamar de estúpido
ESTUPIDEZ é o seu amor.
Com um simples gesto,Com a cara mais lavada e suja do MUNDO,você diz esta carta é pra você
A carta que você tanto sonhou não é?
"É triste dizer adeus,
mas às vezes é necessário.
Não podemos prender a
nós definitivamente as pessoas
que amamos para suprir nossa
necessidade de afeto.Eu te amo você
sabe disso,a vida pode nos proporcionar
varias coisas agradavéis e desagradáveis
mais é para nosso bem.Eu te amo
você sabe disso.
Nosso momento vai ser p/ sempre...
bjs sua amada ""
Bell's


eu volto


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

"Bendita" Chuva! rsrsr


E ali estava ela, a mulher dos meus sonhos deitada na minha cama. E tudo graças ao “bendito” temporal que alagou as ruas e avenidas e me impediu de deixá-la em sua casa. Bendito temporal
Nós estávamos voltando de uma festa quando a mãe dela ligou avisando sobre o alagamento numa pista no caminho da casa dela. Era melhor que ela passasse a noite com minha família lá em casa até que a chuva parasse e a água escorresse. Para que arriscar ficar ilhado, não é?
Chegamos a minha casa e todos já estavam dormindo. Peguei um pijama da minha irmã, daqueles enormes, para ela e toalha. Era tão normal que ela dormisse em minha casa que já não tínhamos constrangimento. Nos conhecíamos desde a infância e praticamente fomos criados como primos.
Enquanto ela tomava banho, arrumei o quarto. Combinamos que não dormiríamos essa noite. Travesseiros, almofadas e dois cobertores, um para ela e um para mim. Tigela de doces, 3 DVDs, porta do quarto aberta. (Uma regra criada desde que nascemos. Como sempre estávamos sozinhos nossas mães sempre estavam de olho na gente)
Ela saiu do banho como enorme pijama da minha irmã, meias nos pés, casaco de moletom, cabelos soltos caindo sobre os ombros. Eu nunca entendi como ela podia parecer tão linda mesmo com roupas tão normais. Eu devo ser mesmo um cara muito estúpido por pensar nessas coisas.
Minha vez de tomar banho. Visto uma camiseta branca de algodão e calça de moletom preta. Saio do banho e lá está com as pernas embaixo do cobertor, sentada na minha cama e bisbilhotando meus livros. Mando-a parar de mexer nas minhas coisas e ela me atira um doce na testa. Eu já estava acostumado com tais atentados, quando brigávamos eu sempre apanhava. Sento na cama e pego o outro cobertor, pergunto qual filme ela quer assistir e, ao invés de ver o filme, começamos a conservar... Sobre o filme, sobre músicas, atores, países, doces, chuva... Aos poucos ela ia escorregando ainda mais para debaixo de seu cobertor até ficar deitada. E continuamos conversando, desenhos antigos, comerciais, brinquedos que tivemos, filmes românticos e de terror, família, mais um pouco sobre a chuva que ainda não tinha parado.
E então um silêncio. Olho para o lado e ela está dormindo. De lado com o rosto virado para mim, os cabelos espalhados sobre o travesseiro, o corpo pequeno e esguio escondido sob o cobertor, os olhos fechados e as respiração lenta e compassada. Ela estava dormindo na minha cama. Parecia tão frágil e vulnerável, tão doce e tranqüila, nem lembrava a garota que me arrancava os cabelos quando criança. Ela sempre teve um certo domínio sobre mim, mas nunca me senti tão atraído (ou dominado?) como dessa vez. Ela que sempre escolhia as brincadeiras e os lugares para onde ir, que sempre fazia as coisas do seu jeito, de repente me pareceu tão... desprotegida.
Senti vontade de abraça-la, gruda-la contra o peito e mantê-la colada a mim o máximo que eu pudesse. Queria tê-la ali, em minha cama, todas as noites, mesmo que fosse com aquele pijama enorme.
Passei a mão em sua testa deixando meus dedos passearem pelos seus cabelos. O cheiro dela me hipnotizava. Um pensamento perturbador me sacudiu. Eu ia acabar acordando-a. Levantei da cama enquanto ainda tinha controle sobre mim mesmo, sentei-me na poltrona ao lado da cama e fiquei olhando-a dormir. Como ela conseguia dormir tão tranquilamente comigo por perto? Será que ela não se preocupava com o fato de eu ser um homem? Se eu fosse outra pessoa poderia muito bem tirar algum proveito da situação. Talvez ela só dormiu porque sabia que não era outra pessoa, era eu.
Por dentro um frio gostoso me acalmava e um nervosismo acolhedor fazia meus pensamentos, totalmente voltados a ela, não terem o menor sentido. Meu coração parecia que tinha ficado louco, não sei dizer se batia mais rápido ou mais devagar. A mulher dos meus sonhos estava deitada, dormindo na minha cama e isso me deixava feliz e aflito, porque tudo o que eu fazia era olha-la de longe, de perto. Tão perto que eu podia alcança-la, tão longe que ela não podia me ouvir. Santo Temporal, o que eu estava fazendo?
Levantei da poltrona, andei na direção dela, inclinei-me sobre seu corpo e peguei o controle remoto ao lado do travesseiro, desliguei a TV, peguei o outro cobertor, desliguei a luz, fiquei de pé ao lado da cama observando seu semblante sob a luz do abajur por mais um tempo e saí. Deixei-a em meu quarto e fui deitar na sala. Nessa noite, não dormi. Tive orgulho de mim mesmo por ter conseguido deixa-la sozinha, orgulho e raiva e vergonha de mim e dela.
A mulher dos meus sonhos estava na minha cama sem saber que era dos meus sonhos. Quanto levei para entender o que ela significava para mim? Quanto tempo ela levaria para perceber o que ela significava para mim?
A mulher dos meus sonhos estava na minha cama e a mulher da minha vida nos meus sonhos, pelo menos por enquanto. Ela no meu quarto, eu na sala. Tão perto, tão longe.

Paritcipação: Alanna Correia